sábado, 31 de dezembro de 2011
dói.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
C6H12O6(s) + 6 O2(g) ↔ 6 CO2(g) + 6 H2O (l) + TRILHAS SONORAS > s2
because I know there's nothing else that conjurs up that crushing feeling
To know there's no connection left,
that we're both going through the motions,
that we're both living somewhere else
And the movie on your eyelids,
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Palavras, ele diz que sabe que são palavras.
Lugar fechado. Tudo precisava ser conhecido para dizer que é conhecido. Não há nada mais do que foi dito. Além do que foi dito não há nada. O que acontece na arena não é dito. O que precisa ser conhecido será. Sem interesses. Nada para imaginar. O lugar consiste de uma arena e um fosso.
02,03 e 04 de Dezembro as 20h
em frente ao terminal SITE do Alto da XV
R. Padre Germano Mayer
ENTRADA FRANCA
Performers Akio Garmatter, Daiane Rafaela, Maíra Godoy e Gabriel Machado.
Texto e direção Semy Monastier
Orientações de Paulo Biscaia, Luciana Barone e Marcio Matanna.
Uma realização do Coletivo Eu Também Quero Um Carrinho de Mercado
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
cy179801
Esse trecho é o principal ponto de partida do livro CY179801.
Sozinho, mas semelhante aos outros, o usuário do não-lugar está com este (ou com os poderes que o governam) em relação contratual. A existência desse contrato lhe é lembrada na oportunidade (o modo de uso do não-lugar é um dos elementos do contrato): a passagem que ele comprou, o cartão que ele deverá apresentar no pedágio, ou mesmo o carrinho que empurra nos corredores do supermercado são a marca mais ou menos forte desse contrato. O contrato sempre tem relação com a identidade individual daquele que o subscreve. Para ter acesso às salas de embarque de um aeroporto, é preciso, antes, apresentar a passagem ao check-in (o nome do passageiro está inscrito nela); a apresentação simultânea, ao contrele da polícia, do visto de embarque e de algum documento de identificação fornece a prova de que o contrato foi respeitado: as exisgências dos diferentes países são diferentes quanto a isso (carteira de identidade, passaporte, passaporte e visto) e é desde a partida que nos asseguramos de que isso foi levado em consideração. O passageiro só conquista, então, seu anonimato após ter fornecido a prova de sua identidade, de certo modo, assinando o contrato. O cliente do supermercado, se paga com cheque ou com o cartão do banco, também declina sua identidade, assim como o usuário da auto-estrada. De certo modo, o usuário do não lugar é sempre obrigado a provar sua inocência. O controle a priori ou a posteriori da identidade e do contrato coloca o espaço do consumo contemporâneo sob o signo do não-lugar: só se tem acesso a ele se inocente. As palavras aqui quase não funcionam mais. Não existe individualização (de direito ao anonimato) sem controle de identidade.
AUGE, Marc. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. 1ed. Campinas: Editora Papirus, 1994. p. 93/94
domingo, 2 de outubro de 2011
QUARTA FEIRA
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
não lugar
Uma ausência do lugar em si mesmo.
O usuário do não lugar é sempre obrigado a provar sua inocência. Não existe individualização sem controle de identidade.
O passageiro do não lugar faz a experiencia simultânea do presente perpétuo e do encontro de si.
O não lugar é o contrário da utopia: ele existe e não abriga nenhuma sociedade orgânica.
O que é significativo na experiencia do não lugar é sua força de atração inversamente proporcional à atração territorial.
É no anonimato do não lugar que se experimenta solitariamente a comunhão dos destinos humanos
fonte: Não lugares – introdução a uma antropologia da supermodernidade – Marc Augé
terça-feira, 6 de setembro de 2011
um pouco de Site Specific
O termo sítio específico faz menção a obras criadas de acordo com o ambiente e com um espaço determinado. Trata-se, em geral, de trabalhos planejados - muitas vezes fruto de convites - em local certo, em que os elementos esculturais dialogam com o meio circundante, para o qual a obra é elaborada.
É possível afirmar ainda que as obras ou instalações site specific remetem à noção de arte pública, que designa, em seu sentido corrente, a arte realizada fora dos espaços tradicionalmente dedicados a ela, os museus e galerias. A ideia que se trata de arte fisicamente acessível, que modifica a paisagem circundante, de modo permanente ou temporário.
Este é um termo mais voltado para as artes visuais, mas vem sendo mais comumente usando em performances e espetáculos de teatro.
fonte: http://www.itaucultural.org.br
domingo, 4 de setembro de 2011
Referências figurino e afins - Eu que não estou aí onde estou
Como não sei usar o weS2it direito, vou postar algumas coisas por aqui mesmo
Capa de um livro do Dave Mackean com Neil Gaiman
João Ruas
(Gosto das imagens meio que se deteriorando, passam pelo hibrido, se mesclam e se dissolvem no papel)
Eric Keller
http://peggykouroumalos.blogspot.com/2011/01/ferine.html
Essa tá no WS2it dos carrinhos, gosto dessa referência pras ombreiras bem mais que elas duras. Acho que dá o contraste entre a ideia fria do militarismo e a ideia frágil do hibrido. Acho bacana.
Enfim, só uma pequena busca de referenciais, dá pra brincar com alguns materiais e ver o que sai disso no fazer.
domingo, 28 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Breath
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
você cansou de contar as mesmas histórias
e de repente sobra um espaço.
Não há a possibilidade de preenchê-lo. Com nada. Com ninguém.
Eu tento ocupá-lo com músicas mentiras pessoas alcool tioridazina sapatos mentiras Citrato de Orfenadrina Dipirona mentiras Cafeína encontros cores camomila cicatrizes cobertores lágrimas cicatrizes mentiras. Dor. Vazio.
Não se enche a ausência com coisas vazias. É inútil.
Eu sinto frio.
Eu tenho medo.
Eu perdi o interesse em outras pessoas
Eu não consigo tomar decisões
nem mesmo meu corpo colabora comigo.
Eu não consigo comer
Eu não consigo dormir
Eu não consigo pensar
Eu não consigo ir além da minha solidão, do meu medo, do meu desgosto
Eu não consigo escrever
Eu não consigo amar
você tirou tudo isso de mim então não pode dizer que se importa.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Lily Everit
Ela sentiu a mais estranha mistura de excitação e medo, do desejo de ser deixada sozinha com o anseio de que a tirassem de lá para ser lançada ao fundo escaldantes dos abismos.
Olhando em volta, Lily Everit instintivamente escondeu seu ensaio sobre o Deao Swift, de tão envergonhada que estava agora, e também tão confusa, e na ponta dos pés não obstante para ajustar seu foco e manter as devidas proporções aquelas coisas em constante diminuição e expansão (como chamá-las? -- de pessoas, de impressões das vidas das pessoas?) que pareciam ameaçá-la e sobrepor-se a ela, transformando tudo em água, deixando- lhe apenas o poder de estar acuada.
Estava a ponto de despedaçar-se, sentia uma terrível agonia.
Dela era a inclinação a correr, a meditar em longos passeios solitários, pulando portões, pisando na lama, atravessar a nevoa, ir a lugares onde não ligavam a mínima para o que os seres humanos pensavam a seu respeito e lhe enchiam o espírito de entusiasmo e espanto e a mantinha por La.
Tudo isso até essa noite era o comum em sua vida.
Está é a vida que gostaríamos de levar.
Fosse como fosse, ela nem precisaria pensar.
Ela se satisfez ao dar-se conta de que o mundo estava cheio de coisas sólidas que em nada dependiam de sua vida.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
I touch a red botton
sexta-feira, 8 de julho de 2011
the mess in our heads
MOLLOY - Samuel Beckett
considere este um post triplo.
ela colapsa.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Carrinhos Divulgam
domingo, 26 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Carrinhos apoiam:
Os Magníficos Seres Invertebrados e 18 Mostra de Teatro da FAP apresentam:
O Homossexual ou a Dificuldade de se Expressar
de COPI
Madre- Espere, olha. Ela está abrindo a boca.
Alteregos travestidos e transbordantes. Tecnologia barata. Uma blasfêmia. Um jogo pervertido. Máquinas aplicadas expostas de maneira implacável. A transgressão de gênero é caminho importante para o ciborgue.
Texto: Copi
Criação e Direção: Os Magníficos Seres Invertebrados
Elenco: Juan Precioso, Mamá Polentera, Regininha Charrasqueado e Vera Pequeno
Assistentes de Palco: Tia Ricardina, Tia Guilhermina e Sabrinão do Aborto
Orientação: Henrique Saidel
Luz: Semyramys Monastier
Maquiagem: Daiane Rafaela
Dia 18 de junho - 21 horas
Telab - Teatro Laboratório da FAP
Rua dos Funcionários, 1758, Cabral
ENTRADA FRANCA
segunda-feira, 13 de junho de 2011
E você já não sabe mais quanto tempo faz que está na frente da folha em branco.
Buscando por algum pensamento que ainda não tenha tido. Por alguma frase ainda não escrita.
E nada.
Suas dores ainda são as mesmas. Você ainda precisa gritar abafando com o travesseiro. Você ainda chora escondido. Seus pulsos já estão fracos de tanto segurar a coberta sobre sua cabeça. Mas você certamente já disse tudo isso.
As musicas ainda são as mesmas. E você ainda procura uma maneira de “desaparecer completamente"
domingo, 12 de junho de 2011
what a broken heart means
sábado, 11 de junho de 2011
Desintegrando
Palavra nulas
Minha boca mexe mas não diz nada
Não escuto
Não vejo
Não me afeto
Eu poderia passar uma eternidade com as minhas palavras vazias com as minhas palavras sem ar com as minhas palavras destituídas de valor com as minhas palavras secas com as minhas palavras inseguras. Minhas palavras? eu?
Desculpe, mas eu acho que já me desintegrei e não consigo mais ser um sujeito. Sou menos que isso. Minha moléculas estão perdidas na anti-densidade-elétrica e eu não sou mais ninguém.
Imagem: Hans Bellmer
Ânsia pós dramatica
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Confluências Carrinhistícas
"nada do que estamos fazendo, por mais que seja mesmo muito violento ou doloroso, deixa de ter um sentimento de prazer em dançar, porque fazemos questão de deixar claro que a chave dessa coreografia é a vontade. Vontade de cair, vontade de se chocar, vontade de se mostrar ao público. Daí a vitrine"
Comentário de Alejandro Ahmed sobre o espetáculo Violência (foto), do Grupo Cena 11.
Retirado do Livro "Cena 11: A Dança dos Encéfalos Acesos" de Maíra Spanghero
domingo, 22 de maio de 2011
separação
domingo, 24 de abril de 2011
Princesa dos Campos ou 1979*
É incrível olhar pra gente agora.
*Post em homenagem a carrinhos que fizeram minhas rodinhas serem mais pueris e inocentes.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Unhappy Days
quinta-feira, 10 de março de 2011
Por onde andam os adultos??
segunda-feira, 7 de março de 2011
Babe I'm Gonna Leave You
É preciso abrir mão de muitas lembranças até que elas não doam mais.
É preciso apagar todos os contatos pra não correr o risco de mandar mensagens ou telefonar no primeiro impulso, depois do primeiro sonho, da primeira crise
É preciso estar decidido a realmente ir embora. E isso dói.
Não ter despedidas também. Apenas seguir caminhando para o lado oposto sem olhar pra trás é algo que incomoda. E torna o ir embora mais difícil.
Então você começa a escrever cartas, bilhetes, frases, mensagens - que jamais serão enviadas, que jamais chegarão ao seu destino. E você nem gostaria que chegassem. mas precisa disso para aliviar todo esse peso, todo o vazio que toma conta daquele espaço antes preenchido com tanto --
De repente você se vê criando diálogos imaginários em sua mente por não saber lidar com esse vazio. para fazer de conta que não está sozinho.
por muito tempo.
.
Chegou o dia em que isso tudo parou de doer. E hoje é a última vez que escrevo sobre você.
Agora já não faz mais diferença. Hoje eu enterrei todos os meus fantasmas.
Em outras palvras, definitivamente estou indo embora.
quarta-feira, 2 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sobre a Dificuldade de se Expressar ou Sobre Meu Neurastênico Amor...
"Ég lamdi eins fast og ég get" (Eu golpeio tão rápido quanto posso)
Hoppípolla - Sigur Ros
Meu Amor é tapa é grito é força. Meu amor é violento virulento destruidor.
Peste.
Meu amor agride.
Meu amor explode em intermináveis silêncios verborrágicos. En-ta-la-a-a-dos. Engasga-a-a-dos.
Não me expresso mais sem perder partes de mim não me expresso mais sem cuspir sem invocar sem violentar sem agredir não me expresso mais sem este olhar rasgante que queima.
Não me expresso mais sem me extinguir.
Morro a cada a manifestação deste amor.
Morro a cada silêncio.
Morro a cada olhar.
Mas é este irreconhecível interminável dolorido doentio esquizofrênico neurastênico crônico amor que me mantém em pé. Que me move.
E que me destrói a cada dia.
*imagem Ato Performático (Maio de 2010)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Faux Départs
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Vertigem
State of emergency, how beautiful to be
State of emergency, is where I want to be
(Joga - Björk)
"Aquele que deseja continuamente elevar-se deve esperar um dia pela vertigem. O que é a vertigem? O medo de cair? Mas por que sentimos vertigem num mirante cercado por uma balaustrada? A vertigem não é o medo de cair, é outra coisa. É a voz do vazio embaixo de nós, que nos atrai e nos envolve, é o desejo da queda do qual logo nos defendemos aterrorizados."
"No mesmo dia caiu na rua; seu passo tornou-se hesitante; caía quase todos os dias, esbarrava nas coisas ou, na melhor das hipóteses, deixava cair todos os objetos que tinha nas mãos.
Sentia um desejo irresistível de cair. Vivia numa vertigem contínua."
(A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera)
*imagem "Calamity" de Ray Caesar
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Feliz Aniversário
"Apenas as palavras quebram o silencio, todos os outros sons já cessaram. Se eu fosse silencio, eu ouviria nada. Mas se eu fosse silencio os outros sons poderiam começar de novo, aqueles que as palavras me fizeram surdo, ou aqueles que realmente cessaram. Mas eu sou silencio, e as vezes acontece, não, nunca, nem um segundo. Eu choro muito sem interrupções. É um fluxo inquebrável de palavras e lágrimas. Sem pausas para reflexão. Mas eu falo suavemente, cada ano mais suave. Talvez. Mais devagar também, cada ano um pouco mais devagar. Talvez. É difícil pra mim julgar. Então a pausa poderia ser longa, entre as palavras, as sentenças, as silabas, as lagrimas, eu as confundo, palavras e lágrimas, meu mundo são minhas lágrimas, meus olhos, minha boca. E eu deveria ouvir, a cada pequena pausa, se é o silencio eu digo, quando eu digo que apenas as palavras o quebram."