Insipidez de paisagens.
Uma ausência do lugar em si mesmo.
O usuário do não lugar é sempre obrigado a provar sua inocência. Não existe individualização sem controle de identidade.
O passageiro do não lugar faz a experiencia simultânea do presente perpétuo e do encontro de si.
O não lugar é o contrário da utopia: ele existe e não abriga nenhuma sociedade orgânica.
O que é significativo na experiencia do não lugar é sua força de atração inversamente proporcional à atração territorial.
É no anonimato do não lugar que se experimenta solitariamente a comunhão dos destinos humanos
fonte: Não lugares – introdução a uma antropologia da supermodernidade – Marc Augé
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