Bom, estive pensando em algumas coisas que gostaria de compartilhar. Ano passado dois carrinhos andaram muito pelos caminhos que o pintor Hopper traçou, e acabei pensando no caminho dos carrinhos hoje.
Acho magnífico o modo como o Hopper retrata a solidão, por que na maioria das vezes (e nas imagens que estou postando acima, é quase 100%) são espaços ‘públicos’ e cheios de gente, mas as pessoas sempre estão sozinhas.
E a rua é assim, muita gente, carros, movimentos, milhares de rostos apáticos, que só passam um pelo outro, que vivem e não convivem, que a velocidade 10 impediu de se ter qualquer relação, então estamos na rua cheios de gente, mas sempre sós. Somos carrinhos num mercado vazio, sem se comunicar, só estamos lá, esperando, não se sabe o que!
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