http://meiapalavra.mtv.uol.com.br/2009/11/23/plano-para-nao-carregar-mais-cestas/
Por Luciano R. M.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Os Carrinhos participam - Mostra Sesc de Artes Universitárias


Coletivo Eu Também Quero Um Carrinho De Mercado
Convida:
Mostra Sesc de Artes Universitárias:
Calma, no verão que vem nós vamos à praia.
É o que Alice Falou à Rainha de Copas! Mas o Lewis Carroll não viu porque estava preocupado com os “dotes” da Alice. Ou seria da Clarissa? Quem é Clarissa? Eles colocaram enchimentos nela, como fazíamos com nossos ursos de pelúcia quando eles rasgavam. Eles tiraram o coração e colocaram palha no lugar. Claro, palha não apodrece, e, se apodrecer, não fede tanto quanto um coração.
Criação e interpretação: Gabriel Machado
Orientação: Juliana Adur
Texto: Andressa Marcondes
Iluminação: Semy Monastier
Vídeo: Débora Avadore
Quando: 20 de Novembro (Sexta feira), 22h30
Onde: Auditório 1 - Sesc Da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969)
ENTRADA GRATUITA
Plano Para Não Carregar mais Cestas
Eles vivem o tempo e contratempo versus diálogos irônicos sobre um passado existente e um presente inexistente. Usam Palavras que não determinam, não explicam e não levam a pensamentos lógicos. Eles são carrinhos de mercado parados em meio à velocidade asfixiante do mundo informativo. São carrinhos que trazem verdades e mentiras, mas eles não se importam com elas, eles não se importam se elas estão ligadas a literatura ou a filosofia. Na verdade eles perceberam que o mundo está cheio de coisas sólidas que em nada dependem de suas vidas.
Direção: Gabriel Machado
Interpretes - criadores: Daiane Rafaela e Semy Monastier
Colaboração: Márcia Franco
Quando: 21 de Novembro (Sábado), 18hrs
Onde: Teatro Sesc Da Esquina (Rua Visconde do Rio Branco, 969)
ENTRADA GRATUITA
Apareçam!
Beijos nas rodinhas.
Coletivo Eu Também Quero um Carrinho de Mercado
Mais informações:
www.eutambemqueroumcarrinhodemercado.blogspot.com
twitter.com/eusouumcarrinho
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Será que eu agüento o peso da cesta? [3]
Em algum momento você percebe que você vai perder tudo aquilo que esta ao seu redor, que as coisas são efemeras, por mais solidas que elas pareçam, e então você começa a registrar cada centímetro do que te cerca. Tudo tem um novo sentido, e você se sente parte daquele local, se sente cheio e renovado
Será que eu aguento o peso da cesta? [Parte 2]

E no meio desse processo todo você percebe que talvez a cidade só seja grande e sólida assim por causa de suas (muitas) fragilidades, e talvez ela seja fria e faça questão de esfregar a sua insignificância na sua cara, porque as pessoas estão sempre enclausuradas nelas mesmas. Elas não olham para si, não olham os outros, não olham a cidade. E talvez elas não se olhem, por medo de descobrirem que são tão sozinhas quanto as pessoas que estão a sua volta. E elas não olham pra essas pessoas por medo de se reconhecer na solidão alheia. E toda essa fragilidade nos faz pensar que não aguentaremos o peso da cesta, mas daí você pensa em tudo que você observou e em toda a experiência que a rua te trouxe, e você lembra que você é um carrinho, e que aguenta muito mais.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Será que eu agüento o peso da cesta?
Observar a cidade. Foi a primeira indicação dada aos carrinhos no inicio do processo criativo do “Plano Para Não Carregar Mais Cestas”. Sabíamos que entravamos num território movediço e as rodinhas podiam sofrer vários ferimentos. Mas estávamos lá, dispostos a riscos.
Acredito que a rua nos mova tanto, porque ela nos esfrega a sua frieza, a sua solidão. Nela não importa quantas pessoas estão ao seu redor, não importa o que você escuta, com quem você conversa. Você sempre é pequeno perto dela. Nela você percebe que a única coisa que você tem, é você mesmo. E isso dói, machuca, pesa. Porque não importa o que você faça, não adianta correr, não adianta gritar, não adianta agarrar todas as pessoas que passam pela Rua Quinze, você sempre estará sozinho.
A rua é sim, um lugar onde tudo acontece, mas a gente não percebe, a gente só passa, talvez por medo de que se você parar, ela pode esfregar na sua cara a sua insignificância. E não ha cestas que agüentem.
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